Bryan Danielson revela planos para o seu futuro nos ringues
Bryan Danielson é um dos lutadores mais condecorados da história do wrestling. O American Dragon fez parte de quase todas as grandes promoções de luta livre nos Estados Unidos. Bryan revelou recentemente que deixará de ser um lutador em tempo integral quando seu contrato com a AEW terminar.
Bryan Danielson recentemente concedeu uma entrevista ao One Fall com Ron Funches. Danielson discutiu seus planos para o futuro no wrestling e como sua carreira em tempo integral iria parar quando seu contrato com a AEW expirasse.
Danielson disse que não tem um cenário dos sonhos para a sua luta final. Ele assinou um contrato de três anos quando se juntou à AEW no ano passado, e recentemente Bryan revelou que não será um lutador em tempo integral por muito mais tempo.
Não [eu não tenho um cenário dos sonhos para a minha luta final]… Eu gostaria de lutar uma luta duas semanas antes de morrer, certo? E não saber que é minha última luta. Essa seria a minha situação ideal, mas não vou ser um lutador em tempo integral por muito mais tempo.
Dito isso, não vou ser um lutador em tempo integral por muito mais tempo. Quando meu contrato com a AEW terminar, é praticamente eu deixando de ser um lutador em tempo integral, mas gosto do jeito que algumas pessoas como Terry Funk e Jerry Lawler e esse tipo de caras fazem isso por diversão, certo? E não fazem isso o tempo todo, eles fazem aqui ou ali, esse tipo de coisa. Mas enquanto eu me divertir fazendo isso e sentir alegria fazendo isso, é algo que quero continuar fazendo pelo resto da minha vida. Agora, eu gostaria que minha paixão fosse algo que não me causasse tanta dor física porque, com certeza, se eu realmente fosse tocar violão, o que eu poderia ser se me esforçasse o suficiente e se isso me trouxesse esse tipo de paixão , eu poderia estar tocando música ou o que quer que seja literalmente um dia antes de morrer ou o que quer que seja.
Mas como está agora, provavelmente teria que ser pelo menos duas semanas, se não um pouco antes do dia em que eu morrer, mas você sabe, uma das coisas que realmente chamou minha atenção quando fui forçado a me aposentar foi que você nunca sabe quando será sua última luta… A última luta que eu fiz antes de ser forçado a me aposentar, eu não sabia que seria minha última luta, certo? E então aconteceu e eu não sabia que seria minha última luta até dois meses depois, quando eles disseram, ‘Ok, sim, acho que não vamos deixar você voltar’ e então aconteceu que não foi minha última luta.
Eu vi meus filhos na terça-feira e há uma chance de, se algo acontecer comigo, eu nunca mais os ver, certo? E tudo o que faz, ao invés de ser mórbido sobre isso, é não tomar as coisas como garantidas. Mas toda vez que tenho a chance de lutar, é lindo e toda vez que acordo com meus filhos, preparo o café da manhã e os coloco para dormir à noite também é lindo e você pode até extrapolar isso para cada respiração individual, à sua maneira é bonito e diferente.
Não tenho nenhuma visão do que quero que seja minha última luta. Certamente não imagino que seja uma luta épica sobre a qual todo mundo fala. Na minha opinião, seria uma luta que eu faria em algum indie local na frente de 300 pessoas que diriam, ok, estou apenas saindo e me divertindo e acabou sendo minha ultima apresentação [ele riu]. Então é assim que eu imagino.
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